top of page

Oficialmente, finalizo as atividades deste site. Félix pode ser encontrado na Tv Virtual. Obrigado!

"FIDELIDADE AO AMOR" É FIEL AO ROTEIRO?

Boa noite, meu povo. Sentado em minha poltrona, a frente de meu computador, resolvi fazer uma crítica. Carnaval está chegando, é feriado, é festa, é dia de vibrar com minhas críticas (chora recalque). A vítima da vez vem do Belas Histórias (sim, o NTV faliu). “Fidelidade ao Amor” é uma novela de Leonardo Castro. Quer ver se Ana Carolina vai sofrer com a novela? Desce!

A sinopse da história é a seguinte: “Heloisa é uma mulher batalhadora, que durante toda sua vida teve que lhe dar com os dramas que a vida proporcionou. Quando mais jovem, ela descobriu que estava grávida de Alécio (...). Para evitar a gestação, o jovem joga Heloisa de um penhasco fazendo com ela passe dois anos de sua vida em coma. O tempo passa, Heloisa acorda e encontra um novo amor para sua vida, Heitor (...). Os dois se casam e Heloisa engravida. (...) Chega o dia do nascimento da criança, para sua surpresa o médico que faz o parto é o antigo amor de Heloisa, agora formado, Doutor Alécio. As complicações começam, a criança nasce aparentemente sem vida. A enfermeira Priscila é a encarregada de levar o corpo da criança para uma sala de isolamento, mais o destino deu uma segunda chance a esse bebê e o mesmo volta a respirar. A enfermeira resolve ficar com a criança, com o objetivo de coloca-la na mansão de sua sogra e conquistar a mesma. Alécio não sabe que a criança está viva, o doutor ao lado de Heitor tem a difícil missão de contar o acontecido para Heloisa. O pai da criança vendo que sua mulher não conseguiria lhe dar com essa terrível noticia resolve sair pelas ruas de São Paulo em busca de um recém-nascido para que possa enganar Heloisa. O plano da certo, Heloisa agora tem em seus braços outra criança, mas nem ela e nem Heitor imaginam que o verdadeiro menino está vivo, e nos braços de uma perigosa mulher”.

 

Para começar, queridos, uma sinopse extensa não agrada a ninguém. Ler linhas e linhas para chegar a um veredito não é nada contagiante. Quando a história segue uma linha de acontecimentos, não percebemos, mas, quando a história tem um ritmo mais monótono, como em “Fidelidade ao Amor”, percebemos. E eu percebi. A sinopse é grande demais. É muita informação. Sei que, para um desenvolvimento, é necessário que os leitores compreendam a história, mas, desse jeito, a sinopse passa a se tornar maçante. Portanto, não avalio a sinopse com um único termo. Avalio com vários. Acredito que, para ser considerada boa, a história deve ter um conjunto de características exatas, corretas. E “Fidelidade ao Amor” é uma história gostosa. Pontos que me lembram a recém “Amor à Vida” e a passada, porém lembrada, “Avenida Brasil”. Eu gostei da história, me envolvi. Gostei da forma pela qual houve o crescimento dos personagens; gostei do assunto; gostei da curiosidade. Mas... É sempre a mesma história: a sinopse não fala por si, portanto, vamos ao primeiro capítulo da novela.

 

Como toda obra, nada é perfeito. Sempre há algum erro, mesmo que você não tenha notado. Em “Fidelidade ao Amor”, não é diferente. E, no caso da novela, os erros são graves.

 

Fico imaginando. Leonardo, com toda a sua inteligência, creio eu, mesclou um bem e um “necessário”. Roteiro é para quem sabe. Literário é para quem gosta. Não entenda a última frase como uma afronta. Literatura é algo sentimental, é algo emocional. Se não houver emoção, se não houver toque, sentimento, não é literatura. É por isso que concordo com Bruno Kaelum: É impossível fazer um roteiro sem literatura. Portanto, muitas pessoas julgam esta ideia como uma introdução a um novo gênero, o roteiratura, a mesclagem de ambos.

 

Observamos, no texto de Leonardo, que a literatura vai se basear no mau roteiro. Em alguns casos, a presença do “futuro” se dará pelo erro no roteiro. Um exemplo claro é o cabeçalho. Numa conversa por telefone, por exemplo, podem-se fazer vários cabeçalhos com uma fala em cada ambiente ou, até mesmo, para não cansar, usar outras técnicas, que não vem ao caso. Em “Fidelidade ao Amor”, Leonardo burlou as regras e construiu seu texto em um único cabeçalho (como nas conversas telefônicas). Por isso, muitas vezes, a literatura se destacou.

 

Uma dica ao autor, é que não construa seu cabeçalho com as siglas “SEQ” no lugar de CENA e a variação do tempo.

 

Por exemplo:

SEQ. 07. TAR/INT. / SÃO PAULO – MANSÃO DE HELOISA E HEITOR/ DIA SEGUINTE.

 

No lugar do “DIA SEGUINTE”, seria bom que entrasse o ambiente onde a cena está sendo gravada e, por isso, o “SEQ” deve dar lugar ao padrão.

 

Aconselho ao Leonardo que estude ROTEIRO. Sim, pois seu erro não está, apenas, na mesclagem de ROTEIRO e LITERATURA, mas no ocasionamento do segundo pelos erros do primeiro. E, com todas as letras, o garanto que escreve bem. Seus diálogos são sensíveis e fortes ao mesmo tempo; são simples, mas criadores. E, lógico, parabéns pelo Português, digamos, normal. Sim... Eu vejo coisas inacreditáveis.

 

Por hora é isto.

Beijo meu povo, fiquem na paz do Senhor.

Amém.

QUEM SOU EU?

A fim de não gerar assassinato, briga, discórdia, mortes, vou preferir ser chamado de Gossip Boy, sim, aquele que estrelou no Boletim Virtual da Web Tv. Sou aquele Gossip Boy? Fica por sua conta. Tenho como propósito colocar em pauta as séries/novelas/minisséries/programas  e microsséries exibidas pelas diversas web-emissoras desse Brasil. Até mais.

WEB- EMISSORAS

  • Wix Facebook page

VISITAS

ENQUANTO ISSO...

BLOG DA ZIH

TIBDZ 2014

 

CRÍTICA VIRTUAL ESTÁ DE VOLTA COM NOVA CRÍTICA!

Quanto tempo! Estava trabalhando incansavelmente no Troféu Crítica Virtual, por isso parei com as críticas, mas estou de volta! Desta vez, falaremos de uma nova série, recém chegada no Belas Histórias, falarei hoje de Segredo das Flores, de Carlos Lira. Desce essa barra!

Segredo das Flores nos conta a seguinte história: “Piter jovem rico e bonito vê sua vida mudar de uma hora pra outra quando sua até então noiva Deise morre em um acidente de transito. Transtornado e revoltado com a vida Piter irá tentar se matar, quando é surpreendido novamente pelo destino. O mesmo acabará em meio a um belo campo de flores e neste campo em um belo raio de sol encontrará Luz uma jovem até então desconfiável. Piter verá em si uma nova paixão e ao mesmo tempo uma dor a ser curada. E em meio há isso uma duvida “Luz é uma mulher real? Ou apenas um sonho em meio a um pesadelo”.

 

Para começar, colega, vírgulas existem e DEVEM ser usadas. Se você olhar na sinopse a cima, verá apenas UMA vírgula, uma, sendo que faltam muitas. Erro gravíssimo, que já denuncia o que vem por aí, nos episódios da série. Fora isso, vemos que é uma história atraente, um tanto envolvente de certo modo de vista, afinal, as séries que questionam e que deixam algo em aberto a seus leitores, já ganhará um bocado deles, afinal, a curiosidade falará mais alto, mesmo que o texto não tenha muita concordância, mas falará.

 

Vamos ao primeiro episódio da série.  Bom... Para começar, temos um texto um tanto organizado, cabeçalhos, descrições, aparentemente é tudo o que buscamos num texto... Mas, até lermos as falas do texto. Erros constantes da Língua Portuguesa são notáveis. Uma história relevante, deixando claro a que veio. A primeira cena mostra a felicidade de um casal, já a segunda, nos mostra totalmente o contrário. Confira alguns erros:

 

"FAIXADA DA BOATE AIRES" É “FACHADA”, entendeu? Pelo amor de Deus, não repita esse erro novamente. Caso tenha dúvida, o Google, o Word ou, com mais exatidão, um dicionário é a solução, ok?!

 

“A CAM FOCA NO MOTORISTA QUE NA VERDADE É UMA MULHER” – Em nenhum momento, Carlos, querido, você disse que era um homem. Motorista possui gênero MASCULINO e FEMININO inclusos dentro da própria palavra, ok?

 

“A MULHER DESLIGA O TELEFONE E A IMAGEM FOCA NA SAÍDA DO CARRO. E RAPIDAMENTE FOCA NA MANSÃO DE DEISE E PITER” – Estava ótimo até aqui (mentira!) O autor usou um mesmo cabeçalho para a CASA DE PITER E DEISE, mas, quando passou para o carro, na rua, indo embora, não refez o cabeçalho, portanto, ERRADO!

 

“A CAM FOCA BEM” – O que seria isto? Uma aproximação exata da câmera? Não há “foca bem” nos termos de roteiro, portanto esta expressão poderia ser invertida por ZOOM ou algo genérico, mas não FOCA BEM, porque, pra mim, FOCA é um animal, e não um detalhe extra do autor para a câmera.

 

ERROS GROTESCOS – “A final”; “Final mente”; “Se expressou mau”; “você vim”.

 

SONOPLASTIA – Na cena um, vemos a seguinte expressão, relacionada a SONOPLASTIA da cena, ou seja, o som que estaria tocando no fundo: “UMA MARCHA COMEÇA NA IGREJA”. O que se entende, mesmo que o autor não tenha explicado, é que a marcha em questão é a MARCHA NUPCIAL (há quem pense que é a MARCHA, sim, a do carro), mas, de repente, ouve-se, num coral, a seguinte canção: “AVE MARIA”. Uma troca nas músicas, um erro de digitação ou uma inovação?

“MAIS EU ACABO COM A RAÇA DAQUELA VADIA (...)” – Há quem diga que a regra de MAIS e MAS é complicada... Mas o que eu já vi de pessoas errando isto, não é brinquedo, e, mais uma vez, uma criatura me erra, e me erra na última fala da protagonista. Na última! Lembre-se, MAIS é pra quantidade; MAS é quando podemos inverter a palavra em questão por PORÉM.

 

Enfim. De todos, fiz uma seleção e coloquei os diversos erros encontrados. Acredito que o Carlos deva olhar para o seu texto e perceber que vírgulas são importantes, assim como o que escreve é algo lido, portanto, deve tomar cuidado com tudo o que escreve. Não acho uma trama ruim, mas acho que falta muito desenvolvimento e Português na vida do autor, para que consiga escrever diálogos mais firmes, sensatos e montar uma história coerente. Outra coisa é o mundo de onde o autor veio. Recém saído das novelas, já se introduziu nas séries, mas é importante destacar que são totalmente diferentes, portanto, deve dar uma revisada na formatação e no desenvolvimento de SÉRIES, pois não parece, nem aqui e nem na China, que é uma série, mas uma novela.

 

Eu fico por aqui. Até mais.

INFAMOUS - SIGA ESTE EXEMPLO!

Félix chegando, meu povo! Já estreou há algum tempo, já passou pela diva deste mundo virtual, lógico que falo de minha querida Zih, e agora passa por aqui. Falo hoje de Infamous, do autor (a)... Eu não sei quem é esse/essa divo (a), porque, numa jogada incrível, não nos foi revelado o nome do autor (a). Por favor, ponha o cinto de segurança e role a barra de rolagem.

A história da série é a seguinte: “NOVA IORQUE, ano de 1969. Vamos conhecer a vida de uma conturbada, e bizarra, família americana encabeçada pelo dr. Lawrence Addams (Peter Krause), um respeitado neurocirurgião que comanda uma rede de tráfico de órgãos; a esposa, Letitia (Connie Britton), que se apaixona pela artista plástica Violet Langdon (Courteney Cox); o filho, Ben (Evan Peters), que é um sádico pedófilo procurado pela polícia; a filha, Jessica (Alexandra Breckenridge), uma estilista viciada em maconha e álcool; e o Padre Cotton Addams (Glenn Fitzgerald), que tem um relacionamento conturbado com a prostituta Mabel (Piper Perabo). A série nos mostra os bastidores da sujeira escondida atrás dos grandes muros das mansões milionárias nos Estados Unidos e até que ponto esses personagens podem ir por seus pecados”.

 

A história, para começar, é incrível. Algo inovador, atraente, que nos envolve completamente. Já começo revelando que sou fã nº1 de séries de época. Acho um grande trunfo, não só para o autor, mas um delicioso manjar oferecido aos leitores. Infamous não é uma obra que puxa os ideais de tal século, ou representa, em toda a sua história, o que há entorno de uma podridão, mas que conta, detalhadamente, a história de cada integrante de uma família cercada pelas infames. Confesso que estou acompanhando a série e que está incrivelmente escrita! Quero dar parabéns ao (a) autor (a), que conseguiu montar um enredo tão atraente.

 

Quanto ao roteiro do episódio piloto, estou sem palavras! Há tempos não vejo um roteiro tão caprichado. Uma trilha sonora impecável, assim como a abertura. A primeira cena da série já nos apresenta o quão confiante é o autor, pois, numa primeira cena, já mostrar os ideais religiosos sendo quebrados (junto de uma cruz mais futuramente na série) é algo de nos assustar, pois, em todos esses anos, ninguém, jamais apostou como esta pessoa. A primeira cena é impecável, e nos conta a sujeira que há (pelo menos uma parte dela) sobre a vida do padre Cotton. A cena mostra uma sensualidade, um envolvimento e uma naturalidade tanto no texto como nas descrições. Graças ao pai, bem dito Senhor, não há erros na formatação e, muito menos, ortografia, do texto. Cabeçalhos onde deve estar, enredo perfeito, cenas descritas na medida certa, além de diálogos impecáveis. E o diálogo que mais me chamou atenção, e o que mais gostei foi, sem dúvidas, este:

 

CENA 6. MANSÃO DA FAMÍLIA ADDAMS. QUARTO. INT. NOITE.
Letitia, 40 anos, ruiva, mulher de beleza admirável, está sentada em frente a uma penteadeira, penteando os cabelos delicadamente. Ela veste uma camisola de seda azul clara e alguns anéis nos dedos. Lawrence entra no quarto e fecha a porta.

 

LAWRENCE – Boa noite, querida.

 

Ele se aproxima da esposa e a beija na bochecha. Letitia não corresponde ao carinho, fria.

 

LETITIA – Boa noite, meu amor.

 

LAWRENCE – (SE SENTA NA CAMA, TIRA OS SAPATOS) Como foi o seu dia?

 

LETITIA – (SE VIRA) Diga você. Como foi o seu dia?

 

LAWRENCE – Um tanto movimentado. Uma pobre menina sofreu um acidente de carro hoje e acabou falecendo na mesa de cirurgia. (BALANÇA A CABEÇA) Triste, triste.

 

LETITIA – E você não se lembrou de nada? Absolutamente nada?

 

LAWRENCE – Não. Tinha alguma coisa pra lembrar?

 

LETITIA – Lawrence hoje fez exatamente 25 anos da morte da Amy. Como você pode esquecer?

 

LAWRENCE – (SE APROXIMA DELA) Era hoje? Mil perdões Letitia, eu ando com a cabeça tão cheia de trabalho, não me perdôo por ter esquecido. Como você está se sentindo?

 

LETITIA – Triste, não é? Ela era nossa filha. Parece que ano após ano a dor da perda da Amy fica pior, mais intensa. Você pode se esquecer, mas eu não consigo tirar o rostinho dela da cabeça.

 

E a câmera se aproxima do rosto de Letitia. FADE OUT / FADE IN.

 

Letitia, mais jovem, deitada em uma cama de madeira, grávida de 9 meses, gemendo de dor. Ao seu lado, Lawrence, também mais novo, segurando na mão da esposa, tentando acalmá-la. O local é um pequeno casebre sem luz elétrica, onde, lá fora, cai uma terrível tempestade.

 

LAWRENCE – Força Letitia! Eu estou vendo a cabecinha dela! Força!

 

LETITIA – (GRITA DE DOR) Eu não vou agüentar Lawrence! Me ajuda!

 

Letitia faz força e grita, com muita dor. Lawrence pressiona a barriga dela, desesperado. 

 

FADE OUT/ FADE IN.

 

Observe as descrições, as rubricas e o texto. A minha imaginação fez uma longa viagem na cena, em que, cada fala e cada descrição se encaixam perfeitamente.

 

No geral, o episódio nos conta a história de cada personagem da família Addams, sem fugir muito do principal foco da história. O personagem Ben, o filho mais novo da família, é um jovem homossexual, que tem alguns problemas em seu órgão genital, o que me assustou e me arrancou algumas risadas. O jovem leva um homem para o motel e, pode acreditar, na hora “H”, o homem olha pro pênis do jovem e, simplesmente, ri. A cena termina, macabramente, com Ben, matando o homem. Além disso, nos mostra uma história tensa, do fundo do baú, entre Letitia e Lawrence, matriarca e patriarca da família, respectivamente. Junto disso, nos mostra Lawrence, que comanda um intenso e tenebroso tráfico de órgãos. Outro foco da história é a jovem Alicia, que namora Violet, uma artista plástica homossexual. Alicia, de alguma maneira, busca vingança pela morte de sua irmã, e isto a envolverá na família mais tensa e infame de todos os tempos. Na cena final, uma chave de ouro fecha o episódio. Numa imagem toda fantasiada, pintada, a família tira uma foto, todos juntos, sorrindo, como se fosse, de verdade, uma família feliz. O grande mestre desta obra ainda nos acrescenta em sua descrição: “A imagem recebe efeito de flash e congela. O retrato se aproxima lentamente na tela para mostrar a, visualmente amorosa e feliz, família Addams reunida”.

Junte tudo isto, repare a época, com a principal função de se livrar de todos estes escândalos, e, agora, repare no que o (a) autor (a) cria.

 

Resumindo, Infamous é incrível! O autor trabalha minimamente com ricos detalhes e eu tenho muito que aprender com este mestre! Parabéns. Ficou curioso? Não perca tempo e leia logo esta incrível exposição de perfeição.

 

Até a próxima!

CRÍTICA? - "MANDALAY" 

Boa noite. Como todos já sabem, fui alvo de um e-mail bem audacioso. O e-mail foi me enviado pelo Tales Henrique, autor da novela Mandalay, da Dream TV. Já falei de Marambaia, outra obra da emissora, porém os acasos me levam a fazer esta crítica hoje, numa edição especial. Peço que se lembre de que não estou me vingando dele ou algo parecido, mas sim respondendo, de uma forma indireta, seu e-mail a minha pessoa. Para você que está se perguntando: “Por que duas semanas sem postar críticas?”. É simples: pois preparo, junto de um companheiro, um novo quadro para o blog. Quanto a isso, senta e espera! Vamos à crítica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mandalay conta a seguinte história: “Natasha Cárceres é uma menina rica e mimada que tem tudo o que quer, mas não tem o carinho e atenção dos pais, Valéria e Daniel, que vivem trabalhando. Valéria trabalha como âncora de um telejornal e Daniel como produtor. As únicas pessoas que dão atenção à Natasha são suas duas melhores amigas Polyana, uma menina doce e gente fina, e Lara, uma menina nada confiável e invejosa. As três juntas formam o principal grupo do colégio Mandalay, o grupo Intocáveis”.   

 
“Intocáveis”, você sabe de onde veio este nome? Talvez da grande imaginação do autor (pudera); talvez da vida, ou, pela história! Na Índia, por ser considerada uma sociedade plenamente hierárquica, dá se o nome “Os Intocáveis” a classe mais baixa da sociedade. Isto me lembra Mandalay, mas tudo bem, sem brigas, afinal, é a geografia do mundo, meu caro!
Além deste detalhe, a sinopse da novela extremamente teen me lembra, totalmente, a novela mexicana Rebelde. Repare só: três meninas, uma apaixonada por tal Miguel, com perfil e caráter bom; um colégio interno; bolsistas, será que o grande plagiador de toda esta história não é o autor de Mandalay? Mas não entremos neste aspecto. Nunca gostei de novelas, séries, filmes, teens, pois acho que explorar o que já foi mais do que explorado é algo muito difícilm, além do que, este “gênero” já se esgotou. Histórias que não cativam ninguém estão longe de adquirirem bons índices de audiência. Mais uma ou menos uma não irão me cativar. Além disso, se você, pelo menos, apresentar um bom texto, podemos até considerar: "pelo menos o texto dele é bom. A aposta em uma obra teen foi errada, mas pera aí, olha o texto dele!" Entende? São aspectos que valorizam uma obra. Mas quando algo está defecado (sejamos cultos), é muito fácil defecar mais ainda! E não foi diferente com Mandalay, longe (longe mesmo!) de ser “a melhor novela atual (e já exibida) no mundo virtual”.
 
Roteiro. O capítulo 01 de Mandalay é como outro qualquer, muito diferente de obras que tem aparecido neste mundo virtual e revolucionando, digo Infamous, série espetacular, escrita por um autor ainda misterioso (Meus Parabéns!). Já Mandalay não tem esse ingrediente a mais. Sabe aquele diferencial? Não tem. É aquela mesmice chata, que você dorme lendo o roteiro, aquela desqualificação na palavra, no modo de enxergar e passar adiante os personagens.
O texto já começa errado. O autor foca muito em aspas. Tudo para ele tem aspas. Descrições? Com aspas. Tudo? Com aspas. As primeiras cenas são apenas frases. Não há uma descrição descente, você lê aquilo como frases sem sentido, pois não há um! Confira a primeira cena da novela:
 
‘’Rio de Janeiro’’.
‘’Em frente ao internato Mandalay – Dia’’.
‘’Primeiro dia no internato Mandalay, os internos vão entrando com no colégio e o diretor Nathan Medson vai recebendo os alunos’’.
‘’O Diretor Nathan avista o grupo das intocáveis chegando’’.
 

Note que as aspas são apóstrofos! Sim, não são aspas. As frases que deveriam ser apenas descrições mesclam com algo literário, envolvido por algumas descrições soltas no roteiro, cabeçalhos, enfim, uma verdadeira mistura sem explicação. Cabeçalho? Como deveria ser não há!
Os diálogos mais chatos do que outra coisa; não há interação com o leitor. Além das descrições no meio das cenas serem, também, cercadas por apóstrofos, ops, perdão, aspas. Os erros de português são de pontuação, e estão presentes em todo o texto.
 
Outra coisa que chama atenção no texto é o final. Lara, uma das “Intocáveis”, descobre que sua mãe vai começar a trabalhar no colégio, núcleo principal da trama, e diz não gostar mais da mãe por seu novo emprego. Confira:
 
Lara: Trabalhar aqui? De que?
Mayra: Faxineira!
Lara: Não estou acreditando no que estou ouvindo!
Mayra: Pensei que iria gostar!
Lara: Quem gosta de ter uma mãe fa... fa... Faxineira? Até esse nome já me dá nojo!
Mayra: Mais nós estamos passando por necessidade!
Lara: Ok! Só não quero que fale comigo, não quero que ninguém saiba que eu sou filha de uma faxineira!
 ‘’Mayra chora’’.


Simplesmente: “Mayra chora”. Entendeu como é um impacto? Cheguei a me emocionar aqui! Continuando... O final já mostra o quanto vale a pena ler o próximo episódio. Sim, estou sendo irônico, como no e-mail enviado pelo autor.
 
Para terminar, esta não é, e nunca será, a melhor obra, se não é uma das piores. Uma coisa é ter um péssimo texto, outra é ter uma péssima história.
Que o autor entenda e seja mais humilde no que diz, pois, realmente? Faltam muitas coisas em seu texto e no que deseja, um dia, ser.
 
Eu termino aqui esta crítica. Uma boa noite á todos.

CRÍTICA: "MARAMBAIA" - UM PONTO DE INTERROGAÇÃO!

Olá, meus caros. Hoje iria falar de “Corações Sangrentos”, mas, adivinhem? A emissora DREAM TV tirou a página, que continha os episódios, do ar. Então, para não perder o fio da meada, resolvi criticar outra obra da própria emissora e, desta vez, a escolhida foi MARAMBAIA. Desce escorregando!

MARAMBAIA conta a seguinte história: “Bernardo e Gabriela são melhores amigos, eles sempre ganham o concurso que tem na Ilha da Marambaia e quem não gosta nada disso é a Ana, segundo ela, seus filhos se mataram pelo fato de nunca terem vencido o concurso.

Bernardo tem 18 anos, é homossexual, e foi criado por uma mulher que é considerada por ele, sua avó. Com o passar do tempo, Bernardo descobre que Ângela e Paulo são seus pais. Fica feliz por ser irmão de sua amiga Grace, mas a animação acaba por ele ser rejeitado pelo pai que odeia os gays.  Vinicius, filho do Comandante Borges, se apaixona por Bernardo. Mas esse romance tem tudo para dar errado... Ana vai fazer de tudo para jogar sua sobrinha Carine, para os braços de Vinicius, tudo para se aproximar do Comandante Borges, e expulsar Bernardo da ilha.”

 

Para começar, a história se passa em uma ilha. Há um concurso. Não me pergunte como ele é; se é de moda, gastronomia, designer; quem participa ou qualquer outra coisa, pois o autor, simplesmente, não nos informou isto. Sabemos que um personagem chamado Bernardo é o foco da trama, seguido da antagonista Ana, que alega que seus filhos SE MATARAM por conta do concurso. Ou seja, o concurso tem algo de diferente, pois, para que alguém se mate... Sentiu a tensão, né?

Outro personagem foco na trama é Gabriela, uma menina que, junto do tal Bernardo, sempre ganha o tal concurso. Sobre essa tal Gabriela, não pergunte o que faz, o que é, porque a sinopse também não nos diz. A sinopse só nos diz sobre seu pai. Para ficar claro, numa sinopse, deve-se contar a história dos personagens principais e não contar tudo o que vai acontecer na história, pois o autor colocou: “Ana vai tentar matar Bernardo e Gabriela, e vai acabar destruindo o barco da família”. Resumindo, a sinopse está toda mal formulada, há coisas que deviam estar, mas não estão; há coisas que não deviam estar e estão; enfim, está toda errada, e sabe como tiro esta conclusão? Pois, ao ler a sinopse, não entendo a história. Sabe quando estamos fazendo a rasura? Pois bem, parece que o autor trocou a sinopse pela rasura, quando foi encaminhá-la a emissora.

 

Vamos ao 1º capítulo. [muuuuuuuuuuuuuuuuitos risos]. Isto que li é considerado capítulo? Diálogos péssimos, formatação errada, história contraditória, clímax ZERO, história do capítulo sem sentido algum, enfim, faltou alguma coisa?

Para começar, as cenas são escritas por uma criança, sim, só pode ser isto. Os diálogos são todos sem sentidos para a história, ficou algo muito ruim.

 

Observe a 1ª cena do capítulo:

 

Bernardo – Enfim eu cheguei nesse lugar maravilhoso. Vou ligar pra Gabriela. Alô Gabi?

Gabriela – Oi meu amor, já chegou?

Bernardo – Já sim, vem me buscar aqui na ponte?

Gabriela – Claro, vou pegar a canoa do meu pai e vou ok?

Bernardo – Ok. Vou esperar!

 

Na cena, não há nenhum cabeçalho, rubrica, nada disso representando a formatação. Observe como deveria ser o cabeçalho da primeira cena: CENA 01/ILHA DE MARAMBAIA/PORTO/EXT/DIA.

 

Não há nada, você, simplesmente, tem que identificar onde o cabra está. Diálogos mal formulados são presentes durante todo o texto, e não só na primeira cena. De repente, a vilã Ana já começa a agir, sem nem mostrar a que veio e sua história. Ela tira 90% (sim, o autor especificou) da gasolina da tal canoa do pai de Gabriela a fim de fazê-los sofrer um acidente em alto mar, ou seja, a história mal tem uma segunda cena e a vilã já está matando os mocinhos, o que mostra completa falta de planejamento na história que acontecerá no capítulo. No final, na última cena, assim como um vidente, o pai de Grace, tal amiga de Bernardo, descobre que este pode ser seu filho. Acompanha o raciocínio do velho, que, até este momento, não tinha aparecido na história, e, mesmo assim, ficou com a última cena, a de destaque no capítulo:

 

Paulo, pai de Greiciane, conversa com sua esposa Ângela.

Paulo – Amor, o Bernardo, ele é filho de quem?

Ângela – Ele é adotado. Para ele, ele não tem mãe. Ele é criado com a avó.

Paulo – Eu fico surpreso como você sabe tanto do passado dele.

Ângela – É porque eu conheci a mãe biológica dele.

Paulo – Isso foi na época quando você perdeu o nosso bebê em 1995 né?

Ângela – Ah foi sim, foi por aí...

Paulo – Se o nosso bebê estivesse aqui, ele estaria da mesma idade do que o Bernardo. Se eu acreditasse nessas coisas que aparece em novelas, eu desconfiaria que o Bernardo fosse nosso filho, e que você não perdeu nosso bebê. Imagina Bernardo irmão da Grace? [risos].

 

É obvio que vamos saber que alguém é nosso filho em dois minutos, não é? Sim, acabei de descobrir que o Michel Teló é meu irmão, sim, ele veio fazer um tour aqui na minha cidade e descobri isto, foi só calcular alguns anos, enfim... Bem simples. NÃO, NÃO! Que final foi este? A pessoa planeja, forma, arruma tudo durante 5 segundos e descobre que é pai de um cabra recém chegado na cidade?

Tudo bem que a nova moda é imitar o Walcyr Carrasco e fazer uma história em que tudo o que o Aguinaldo Silva planeja para acontecer no capítulo 100, acontece no capítulo 1, mas assim já é demais.

Para resumir, o autor não estudou a própria história e construiu algo sem sentido, ruim, péssimo, horroroso, monstruoso, triste. Não há formatação nos capítulos e estudo dos personagens e suas respectivas apresentações. MARAMBAIA é um ponto de interrogação.

 

Para ler mais, vá até a página “Crítica em uma linha”, te espero lá! Fui.

CRÍTICA DE HOJE: "REAPER"

Vinda da EWN - Eclipsista's Web Novelas, falo hoje de “Reaper”, série do dono da emissora: Hugo. A série é escrita em formato literário, e surpreende pelo português exemplar e pelos destaques que faz ao longo de sua intensa narrativa. Como sempre digo: literário é como se fosse um level easy, enquanto o roteiro um level hard. Não sei se o site ainda está habilitado e se exibição está sendo feita por ele (pois a obra tem um site próprio), mas não dê foco á isto. Desce na alegria!


No geral, Reaper conta a seguinte história: “Chase Davenport (Patrick J. Adams) é um adolescente no último ano do ensino médio que, após ver um vulto negro nos fundos do colégio, entra em coma e pode escolher entre viver ou não, mas escolhendo viver, ele transforma-se num ceifeiro. Porém, nem tudo é um mar de rosas para Chase. Ao se rebelar contra Morte (Brandon Routh), ele coloca todos conectados a ele em perigo, como Chloe (Arielle Kebbel), E.D (Penn Badgley) e Zoe (Candice Accola)”.

 

Para começar, as propostas que misturam morte, ceifeiro, coisas espirituais, já são histórias de muito suspense e tensão, pois, há meu ver, elas existem. Reaper mistura essa história toda num núcleo jovial, de escola. Todos sabem que não curto, nem um pouco, histórias que envolvem adolescentes rebeldes, cheios de fogo pra dar e que acabam se ferrando no final das contas, mas Reaper me conquistou pelo lado humano, sincero e grande do personagem. O autor conseguiu nos trazer a mente a idéia de que é possível existir uma série em que o personagem principal é um jovem humano e forte, assim como um adulto, um pai de família na maioria das séries que apresentam o gênero. Reaper, embora não tenha aquele suspense de nos prender até o fim, consegue levantar uma história agradável pelo seu modo de escrita. A outra história do autor, “Harper’s Island”, nos fala sobre assassinatos, e o grande clímax da história é o jeito pelo qual o personagem será morto e, conseqüentemente, qual personagem será morto, além de claro, quem é o assassino (clichê pela milésima vez). Você pode me dizer que, mesmo com esse baita clichê, Harper's Island seria uma série um tanto ima, sim, pois tem a possibilidade de atrair leitores, mas desta vez não. Reaper é uma história boa, e que, diferente da outra, atrai pelo seu modo de escrita, e não pelo modo o qual a história é levada. Na sinopse, ficou bem claro o potencial que o autor tem no controle da língua, sempre muito afiada e correta, sendo considerado mínimos erros. Para concluir, a sinopse é um tira-gosto delicioso pelo que vem pela frente.

 

Já o 1x01, não tenho muito que falar. Ele nos apresenta Chase e os personagens ao seu redor. Para se entender, a história já começa com o menino morto. E é aí o ponto o qual enxergo o erro de Hugo. Seria tão bom ver Chase passando por aquele processo, nem que fosse tão rápido, mas eu gostaria, só pelo prazer de ler e imaginar, de ter em minha mente como Chase “morre”. Talvez esta parte acarretasse detalhes de mais, e como prezo muito isso, com certeza amaria. Fora isso, o episódio começa com uma narração boa, apresentando como é a vida de Chase na escola e em seu cotidiano.

 

E quando se termina a narrativa, temos um diálogo, muito importante para o episódio. Vemos que, o menino morto, tudo o que fala, pensa, enfim, é compartilhado apenas com os leitores, pois ninguém o vê e fala com ele. A cena é rica em detalhes, e quando, na chamada feita pelo professor, se responde “Ausente”, se referindo a Chase, vemos que a história está se formando em ricos detalhes, que serão extremamente importantes no futuro, embora esta cena, em minha opinião, poderia ter o autor descrito mais, afinal, adoraria ler e imaginar Chase em sua angústia maravilhosa. E é talvez aí a preciosidade que o gênero literário tem, um jeito de tocar.

 

Mas aí eu me frustro ao pesquisar “Reper” no Google, pois descubro que a série existe, com mesmo nome, mesmo logotipo, porém, com um detalhe na história diferente: “Reaper” original nos conta a história de um menino que acaba se tornando, por um uma operação feita por seus pais antes de ele nascer, um ceifeiro.

 

Infelizmente me frustrei, pois toda a história não foi, tirado o detalhe destacado, criada por Hugo, o que acho que devia ser anunciado pelo autor, afinal, a logo não é dele, né, amadinhos?

 

Tirando isso, o EPISÓDIO está bem escrito e recomendo sua leitura. Por hoje é só. Espero vocês semana que vem. Fui.

TROFÉU CRÍTICA VIRTUAL

JÁ LEU O REGULAMENTO?
NÃO? ENTÃO LEIA!
< CLIQUE AQUI > 

O RETORNO | CRÍTICA VIRTUAL

Boa noite, gente bonita deste mundo imperfeito. Querendo ou não, adicionei a lista de emissoras relacionadas ao site a “Evertoon'S Web's”, ou, simplesmente, “E.W”. Comecemos com uma crítica um tanto ácida. Da “E.W”, a série “O Retorno” – escrita por Gustavo Negreiros, é a vítima da vez. No geral, a série já finalizou a temporada (e o autor já está na produção do outra), mas não custa nada dar aquela olhada, né? Prossiga. 

Vamos á sinopse: “David Hasam é um milionário de São Paulo que perde sua esposa Débora de forma misteriosa, durante uma viagem dela. David entra em depressão profunda, mas não revela detalhes do seu casamento com Débora, tornando sua viagem e seu assassinato um grande mistério. Após algum tempo, quando David começa a se recuperar ele descobre que sua esposa está vivendo em sua casa e tendo uma vida social escondida da sociedade. Ele vai correr contra o tempo para solucionar esse mistério supostamente sem explicação envolvendo várias pessoas, mas a pergunta sem resposta é: Isso é realidade ou imaginação? Quem está falando a verdade?”

Sentiu o tom de suspense na história, né? É, eu também não. Contemos a sinopse da série em outras palavras: uma mulher da alta sociedade “morre” durante uma viagem. O marido não quer saber de nada e, do nada, entra em depressão... (não que depressão tenha hora para ter início, mas, neste caso, acho que seria óbvia a busca de informações. Será?)... E então, quando começa a se recuperar, o marido da vítima descobre que sua esposa está vivendo em sua casa (sim, você não vê seu penta-avó, mas ele ainda mora em sua casa, além de ter uma vida social, ok?)... E então, assim, num estalo, ele quer buscar respostas para toda essa alucinação. Viu como não é difícil resumir a história do autor?

 

Para começar, o 1x01 não é roteiro nem no Brasil e muito menos na mente do autor. O que é aquilo? Vejamos.

 

DR TUNER – então me conta claramente desde o inicio. 

                                                                                                            

DAVID- nos estávamos bem era uma das melhores fases do nosso casamento, quando ela sumiu 3 meses depois encontram o corpo dela.

 

Eu não sei se o autor não quis fazer com que David entendesse a pergunta da tal Dr. Tuner, mas, pelo que li, ela pergunta: “Me conte claramente desde o início”. E como ele nos responde? Do meio e mais do que confuso. Primeiro, livreto/livro/apostila/dicionário de língua Portuguesa, qualquer um desses, em cima da mesa, porque em 2 frases eu encontrei mais de cinco erros da língua, e olha que não digo apenas de vírgulas, etc., digo de palavras não acentuadas, início de frases com letras minúsculas. O que é isto? Pelo que eu saiba, coisas básicas da língua são tais regras. Eu acho que anda faltando muito senso nos autores. O texto é péssimo, os erros piores ainda. O texto pode ser remoído, mas palavras escritas porcamente não são nem um pouco atrativas numa visão geral do público para com o texto. Eu, sinceramente, penso que o autor deve escrever pensando que tem muitos leitores e que pode escrever em árabe que tem certeza que todos traduzirão e lerão. O que é isto? Cadê o capricho? O capricho que vi no banner, com certeza, não se repetiu no texto, não mesmo. Mas, prossigamos...

 

Depois desta seção desabafo, continuo com o texto ótimo da obra. A cena 01 é essa que você leu ali em cima... Tem uns diálogos fajutos no meio do caminho, que não nos dão nada de mais, muito pelo contrário, só estão ali para piorar mais a situação. Há uma cena em que não entendi nada, só entendi o fato de uma jornalista querer se dar bem com a matéria da morte de Débora (a mulher). Na terceira cena, David descobre a mulher andando pela casa. Tudo péssimo, seria melhor que o autor escrevesse em modo literário, porque roteiro, vou lhe contar... Triste.

 

No geral, nada me leva a reler (Deus é justo) a série. Tudo é péssimo. A única coisa que gostei foi um cabeçalho imparcial dando a hora da cena, mas, não existe nenhuma localização de INT ou EXT na cena, então, são prós e contra. Diálogos insignificantes, acho que a sinopse, lógico, mais trabalhada, poderia ser o 1x01, porque, este negócio que ele chama de roteiro e que publicou com o nome de 1x01, não é roteiro, afinal, o texto é pior (acreditem). Não recomendo esta série jamais e é isto. Já li os episódios da outra série que o autor anda produzindo e não é excelente, mas coloquemos uns 10% positivos neste texto péssimo, rápido, insignificante que foi o de “O Retorno” (não retorne, pelo amor de Deus) e obteremos a próxima obra do autor.

 

É isso. Abraços e mais abraços a todos. (Me sentindo mais leve do que pena). Só notificando: hoje não tem “Crítica em uma linha”.

 

Fui!

"Absurda". Confira essa obra absurda!

Da Tv Novelas, TVN, falo hoje de “Absurda”, web-novela escrita por Érick Lixara. Esta novela é “Absurda”, escuta o que estou te falando! Prossiga, caro leitor...

 

Resumidamente, a história nos conta: “Mel é uma menina de 10 anos de idade... Ela perdeu seus pais em um grave acidente de carro. Mel foi obrigada a morar com seu tio Eduardo, o irmão de seu pai. Mel foi morar com seu tio, só que Soraia, a esposa de Eduardo, não gosta nem um pouco de Mel. Soraia fará da vida da pobre criança um verdadeiro inferno. Em uma viagem pela Rússia, Eduardo deixa sua sobrinha, sobre os cuidados de sua esposa. (...) Ela arma um plano de sumir com a menina, e contrata uma pessoa para seqüestrar Mel e deixa lá trancada dentro de um porão por anos. A menina é dada como morta, só que anos depois... Ela está de volta para se vingar de sua Soraia Cabreh”.

 

Mais uma vez o assunto é vingança. Vingança está na moda, gente. Para começarmos, não entendi o motivo de tamanho ódio por parte da personagem Soraia. Porque odiar tanto a criança? Tudo bem, a sinopse pode não ter o direito de revelar isto caso seja um segredo, mas, pelo meu modo de ver, o ódio de Soraia não tem explicação. O autor pensou e definiu que tinha que ter ódio e ponto. Ou seja, a vingança já começa sem lógica, pois, para se cometer algo como um seqüestro tão armado como este (o de trancar uma criança durante anos), necessita-se de, pelo menos, um motivo, nem que este seja por transtornos psicológicos, mas tem de ter.

 

O seqüestro, outro ponto difícil de engolir. Como uma pessoa pretende prender uma criança num porão durante anos? Qual o objetivo disso? Porque tamanha crueldade, não seria mais prático matá-la e, anos depois, ela voltar e se revelar mais viva do que nunca? Sim, seria. Porém, Érick bateu o martelo e decidiu trancar a criança num porão durante anos. Detalhe, ela sobreviveu a tudo, cresceu saudável. Outro ponto errado na sinopse é: Mel não tinha mais ninguém, só seu tio? Deveria haver mais personagens, afinal, não é possível que todos tenham ‘morrido’. E Eduardo? Voltou e não deu falta da criança?

 

Vamos ao primeiro capítulo. Tudo misturado. Começa com narrativa, entra roteiro, para, entra literário, entra diálogo, cabeçalho, descrição da cena entre aspas, em fim, um desastre o gênero da novela, pois foi uma mistura que deu em algo não muito digerível. Para começar, somos, infelizmente, poupados dos melhores momentos da trama. Uma cena chamativa e eletrizante poderia ser a primeira, mostrando o acidente dos pais de Mel, mas não, ela apenas narrou o acontecimento em linha curtas, explicações rápidas, sem toque e sentimento algum, ou seja, mais um daqueles textos sem toque de romance, comédia, terror, suspense, drama... Tudo resumido em poucas linhas, sendo que nem todos se fazem presentes. Foram duas cenas: Uma numa discussão entre Soraia e seu marido, tio de Mel, Eduardo, e a outra na chegada de Mel á mansão de Soraia. Textos ruins, alguns erros da língua, sem nenhuma descrição, não faço a mínima de como é a mansão da família, o rosto e o jeito dos personagens. Foram letras espalhadas por uma página em branco.

 

Você pode perceber a presença da mistura de gêneros (literários/roteiros) na cena de número 02. (Note em vermelho o gênero literário, parecendo um P.V de Mel, mas sendo representado como narrativa em primeira pessoa / em azul, note o ‘roteiro’).

 

(...)

 

MEL- Mas eu vou ter que morar aqui com você?

EDUARDO- Sim, agora você vai morar aqui, comigo, meus filhos e minha esposa.

 

“Entrei junto de meu tio, a casa dele era muito bonita e parecia casa de novela. Fomos em direção da sala, todos assistiam TV.”

 

EDUARDO- Olá!
 

(...)

 

Notemos que a obra é uma web-novela, o que nos implica, pois a obra não tem mínimas características para ser considerada web-novela, e sim um livro. Se notarmos o final do primeiro capítulo vamos enxergar um final de um capítulo de livro, pois não tem um final como os de novelas de TV, ou seja, com continuação nos próximos capítulos e é, simplesmente, uma narrativa. Sim, o final do capítulo é uma narrativa fajuta de Mel.

 

No geral, noto que os autores andam confundindo o gênero de roteiro com literário, ou pensando que eles possam ser co-relacionados, ou então, que possam ser aplicados como um gênero. Acho que o grande pecado da obra são os erros da história vista através da sinopse (pois não li o restante dos capítulos) e a mistura de gêneros. Notei uma leitura mais que rápida no capítulo 1 e acredito que o autor poderia sair do meio do muro e decidir onde quer ficar: Roteiro ou Literatura.

 

É isso, minha gente.

Beijo grande, abraços, beijos na bochecha, na boca, na testa, na mão, em fim, quando e onde (mentes poluídas) quiserem. Fuuui, Brasil!

A OUTRA CARA | CRÍTICA VIRTUAL

No ar pelo BH falo hoje sobre “A outra cara”, novela de Diego Cardoso. A história é um roteiro fajuto e muito do ruim para o restante das obras da emissora, que, apesar de não serem as melhores, são boas. “A outra cara” é ruim. Desce na boquinha/ Não, melhor não.

Para início de conversa, copiarei a sinopse da novela. Confere: Letícia uma mulher de família de classe media que no ano de 2001 se casa com Gustavo que com o suor erguem a fábrica de tecidos de roupas a Renda e Ceda. Passaram- se cinco anos, Letícia queria engravidar para formar uma família,  mais por ironia do destino, Gustavo morre em um acidente de avião que cai no mar. A partir dai Letícia não consegui mais seguir em frente e decide passar tudo para seu irmão mais velho o Marco Antonio. Com mais uma passagem de tempo Letícia volta a seguir o rumo de sua vida e volta a presidência da empresa, ela contrata Rodrigo para trabalhar na empresa, os dois se apaixonam, mais sua sobrinha Danielle sempre a invejou querendo tudo até mesmo Rodrigo, no decorrer da história aparece Bernardo um cara misterioso que se apaixona por Letícia.  Danielle e Bernardo fazem de tudo para separar o casal, até que um dia Letícia para se vingança de Rodrigo se casa com Bernardo. Mais o destino de Letícia ainda guardava muitas surpresas, pois o homem bonzinho com quem ela se casou, na verdade ele tinha "A outra cara", ele veio para se vingar, dai começa uma batalha de liberdade, mentiras e justiças. - *Erros de Português foram destacados.

 

Bom, com essa sinopse ruim, a história já sai no vermelho. Faltam muitas vírgulas, há erros de concordância, cujos são desastrosos, há palavras erradas, falta de acentos, enfim, só de vírgula (pontuação), a sinopse já nos deve um bocado. Quanto à história, é vingança. Avenida Brasil de João Emanuel Carneiro estreou, fez sucesso, e desde então, é o tema do momento. Virou clichê. E outra, porque a maioria dessas web-novelas que têm passado por aqui apresentam muitas passagens de tempo ao longo da sinopse? Sim, porque é basicamente nisto que se constitui “A outra cara”. Uma observação é o personagem Gustavo, totalmente inútil, assim como a 1ª fase da trama. Seria muito melhor o autor parar de encher lingüiça e fosse logo para os finalmente, ou seja, esquecesse essa “1ª fase” e nos apresentasse de uma vez a chegada do Rodrigo, que este sim, além de ser clichê, será útil para a história. Se a sinopse está contando mais alguma coisa, me perdoem, mas é que a falta de pontuação me fez ler rapidamente e sem nenhuma pausa. Obrigado, de nada.

 

Vamos ao primeiro capítulo da trama. Eu esperava que o primeiro contasse, de uma vez por todas, a tal ‘1ª fase’ da história. Mas isto não ocorreu. Em meia página do Word o autor escreveu seu primeiro capítulo. Todas as cenas foram ruins. Exemplo: A cena 01 falava sobre a vida do casal Barbara e Tito. Ao mesmo tempo, Letícia planejava seu casamento com Gustavo. Como plano de fundo, estaria dando no jornal o atentado as torres gêmeas, pronto, gamei! Mas não... Não gamei. Primeiro que, para que colocar o atentado como plano de fundo? Mas, tudo bem, vai que quer mostrar (mesmo que tenha uma legenda espichada: “Minas Gerais, 11 de setembro de 2001”) a noção de tempo? Mas o pior não é isso. As falas das personagens quanto ao atentado foram, simplesmente, patéticas.

 

Barbara: - Letícia você viu na televisão, o Iraque atacou as Torres Gêmeas dos Estados Unidos, está passando em todas as emissoras.

Letícia: Aconteceu isso quando? Foi ontem Barbara?

Barbara: Aconteceu hoje, está passando em todas as emissoras.

Letícia: Muito triste mesmo, mais deixa eu te contar, eu fui pedida em casamento pelo Gustavo.

 

Quanto à cena da casa de dona Leda, cuja não sei quem é, de onde surgiu, o que tem a ver com o núcleo principal (todos os personagens deveriam ter), eu não entendi neca! E isso tudo porque o autor não nos explicou nada sobre NENHUM personagem... Enfim, a cena foi um ponto de interrogação, porque não sabia quem era ninguém, afinal, não tem na sinopse, não tem no capítulo, ou seja, é jogo de adivinha... Você tem que criar um perfil imaginário dos personagens.

 

E adivinhem? Passa-se 2 meses. O autor monta uma cena ruim (mais uma) em que, para resumir, Letícia e Gustavo trocam carinhos e dizem que Bárbara se separou do tal Tito (não apareceu na obra, apenas a ilustre buzina de seu carro). Confere a última cena:

 

Gustavo apaixonado diz a Letícia:

Gustavo: Amanhã finalmente me caso com você e seremos muito felizes, vamos ter os nossos 5 filhos e  vamos formar a família perfeita.

Leticia: Com você Gustavo eu estou realizando o sonho de minha vida, você é mais que especial, você é um presente.

Gustavo: Você também meu amor. È verdade que a Barbara e o Tito se separaram?

Leticia: É verdade sim, eles tiveram uma briga feia, o Tito saiu de casa, a Barbara esta arrasada, mais vamos falar de nos dois agora, melhor, cuidar de nos dois, me da um beijo?

Gustavo: lógico meu amor!

Os dois se beijam apaixonados.

 

Só para confirmar: O capítulo acaba ali, ok?

 

Ou seja, litros e litros de erros de pontuação, capítulo péssimo, rápido, sem nos apresentar basicamente NINGUÉM, diálogos que nem o autor deve ligar com coisas lógicas, enfim, TUDO errado. Só salva o banner da novela, só. No rodapé do capítulo o autor nos diz sobre próximos capítulos: Leticia e Gustavo se casam, Márcia vai até a festa tirar satisfações com Alexandre e o inesperado acontece, não perca sábado as 20h30. Agora me responde, porque não matar o protagonista no capítulo 01, mostrá-lo amando Letícia antes da morte, e então finalizar o capítulo? Ou seja, contaria a 1ª fase (por ser rápida) no capítulo 01 e pronto, estaria livre para prosseguir. Bem, não aconselho a novela, pois é péssima. Se quiser ler letras espalhadas por uma página de uma emissora, entre no site do BH e clique na “A outra cara”. Cuidado para não ter um infarto com o clímax maravilhoso que a novela tem, em? Não me responsabilizo por tais danos.

 

Até semana que vem, pessoal. Lembrando que hoje não tem “Crítica em uma linha”, mas semana que vem terá. Espero vocês. Até.

CRÍTICA | A VILÃ MORRE NO FINAL

Boa dia, queridinhos deste imenso Brasil! Hoje, como de costume, vamos á crítica, que fica com “A Vilã morre no final”. Se eu fosse você, abria esse olho e prestava atenção, porque o sarrafo vai cair (ou não). Corta pra crítica, Marcelo Resende.

A mais nova obra da DREAM TV nos conta uma resumida história (pelo menos a que li na sinopse): Tomás Daris é como vários de nós, mais uma pessoa tentando sobreviver da melhor forma possível. Para melhorar a situação financeira da família tranca o curso de história e resolve entrar para o exército, onde conhece a Capitã Cortez, uma mulher de postura fria e atos mecânicos, além de um precipício em forma de olhos absolutamente verdes. Isso é tudo que você deve saber por enquanto.

 

Bom, além desta gigante sinopse que acabei de copiar do site, li 4 episódios, diferente, afinal, só leio o 1º, e este gera uma crítica um quanto diversificada. Vamos ao que interessa!

 

A história é escrita por Liz Vieira. No site da DREAM TV ela está na categoria “Web-novela”, porém, os capítulos não são, nem um pouco, a ver com novelas, mas sim com livros, o que não muda a interrogação, pois cada episódio tem seu devido nome. Vai ver é o nome de cada capítulo do livro. Pequeno, né? Mas, enfim.  Quanto ao formato, não posso chamar nem de roteiro ou resumo, mas sim de forma literária, escrita em livro, sabe como é?

 

A sinopse. Pequena, um erro de português encontrado ali, em vermelho. A história é aquilo que você leu. O protagonista vai pro exército e a história vai contar seus momentos lá. Isto é novela? Me responda você, na sua humilde residência.

 

Episódios (Capítulos). Com alguns erros quanto a vírgulas ou má qualificação de palavras, o capítulo nos apresenta mais texto do que outra coisa, e estes textos são, depois do 1º capítulo, falando da história, porque antes, a autora fez questão de nos dar “regras”. Segundo ela, a história nunca ficará boa. E outra, assim como o título da obra, a vilã morre no final. Pronto, tudo entregue. Você já sabe que a história será pra sempre ruim, o fim você já sabe que a vilã morre, já sabe de tudo. Precisa ler? Eu fiz questão, e não me arrependi.
 

Apesar de Liz ter dito que a história nunca ficaria boa, eu contesto. A história e seus capítulos (2 pra lá) são bons, até porque, escrita literária... Faz um favor, né? Milhões de vezes mais fácil do que roteiro. Enfim, os capítulos foram legaizinhos, diálogos interativos com o leitor, resumindo: foram bons.
 

Quanto a tal Capitã Cortez, eu tenho a impressão de que ela é a vilã, ou não, pois se há alguma vilã, até o 4º capítulo, não foi apresentada. Lendo a sinopse, senti um pulso forte e uma ansiedade em ler seus diálogos, mas não me convenci, pois, pelo ÚNICO, ou seja, 1, só 1 diálogo que ela teve não foi convincente, não me mostrou o tal pulso forte que a autora nos apresentou na sinopse.

 

Agora, que nomes são esses?

5) Com sorte, você encaixa os parafusos

4) Use uma furadeira para encaixar as brocas

3) Separe as peças a serem usadas primeiro

2) Distribua as peças sobre uma superfície plana

1) Leia isso antes de montar (Manual de Instruções)

 

Estes são os nomes dos capítulos (capítulos têm nomes?). Eu, sinceramente, pensei que a história tivesse algo a ver sobre construção, loja de materiais de construção. Vai saber? A criatividade exige essas coisas ‘esquisitas’. Mas, por incrível que pareça, achei legal. Ora, nunca li alguma obra em que o autor/autora nos dá "nomes exóticos" (se é que posso chamar assim). É sempre naquela mesmice. E o que mais me prendeu na HISTÓRIA (não nos capítulos) foi a criatividade. Quem já montou uma história colocando, no título, o fim de um personagem? Até porque fica sem noção. E "A vilã morre no final" pode não ter um texto 10, mas a criatividade supera tudo.

 

Vamos a um errinho básico que eu achei:

Entrou no vestiário, destrancou o armário 239, pegou sua mochila. Trocou de roupa com agilidade, pôs a farda, jogou a mochila para dentro do armário, certificou-se de fechar bem o 239. Entrou num eclipse amarelo modelo 2000, com um motor V6 turbo. Manobrou rapidamente e saiu com uma velocidade, aliás claramente acima do limite de velocidade. Eu, na minha imaginação, estava, calmamente, pensando na tal cena do armário, porém, de repente, ela está no exterior do ambiente. Ok, minha imaginação foi interrompida e fui ter que voltar a ler para entender que ela tinha saído do tal ambiente e entrado em seu Eclipse amarelo.

 

Aconselho a obra. Lógico, tirando o que critiquei. E outra, espero mesmo que a vilã morra no final. Mais outra: espero, também, que a história não se transforme, de acordo no ato totalmente vidente da autora, numa história que nunca ficará boa – otimismo define –.

 

Por hoje é só. Em direção á Copacabana com meu Camaro Amarelo #sertanejo, ouvindo música boa no volume 220. Bom dia á todos. 

 

Bye, bye!

 

                                                                                                      VEM AÍ:

CRÍTICA NOVA: PASSOS DA PAIXÃO

Curtiu meus status e me adicionou no facebook. No ar pela WebTv, Passos da Paixão de Édy Dutra já tem sido um grande destaque na emissora.

Ei, garçom, traz minha vitamina de morango que vou começar o review.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Édy Dutra renovou os ânimos de se produzir na WebTV, sim, porque a emissora andou, há algum tempo atrás, apostando em obras que devia dar até doença nos leitores, de tão triste e mal escrita, mas, não podemos falar muito, porque é melhor que muitas, que nem editar o texto que o autor manda, editam. Enfim, vamos ao que interessa. Numa novela bonita, gostosa de ler, Édy nos traz uma obra de duas fases, sim, uma na década de 90, e outra, nos dias atuais.

 

A sinopse, bem feita por sinal, nos conta a história de duas amigas: Rosana (Regiane Alves/Bruna Lombardi) e Sílvia (Maria Flor/Malu Galli). Sílvia é apaixonada por Júlio (Caio Blat/Eduardo Lago), mas ele ama verdadeiramente Rosana. O grande clímax da primeira fase está na traição de Rosana, que usa os desenhos de Sílvia pra se dar bem, e com isso, acaba prejudicando também o galã Júlio. Os anos se passam, e Júlio quer vingança. A história da primeira fase, a meu ver, é a que coloquei aí em cima.

 

A emissora elaborou, mesmo com um site padrão, um site bonito esteticamente e  com as informações indispensáveis da obra. Ficou fácil de achar tudo, coisa que não acontece nas outras emissoras. Ok, meu bem, amadores. Mas vamos à história. Não achei erros na sinopse, e muito menos, dificuldade na leitura por conta dos conhecidos erros de nossa querida língua, muito pelo contrário, uma escrita simples, direta, e que me fez entender.

 

Já no capítulo, senti falta de alguma coisa. Tava tudo nos conformes. O texto alinhado, as informações em seus devidos lugares, a trilha sonora impecável, um cabeçalho do jeito que deve ser, há não ser no quesito de imagens panorâmicas, pois, neste quesito, Édy nos embolou, entenda:

 

CENA 05. TAKES COPACABANA /APTO FERNANDO E RAQUEL. INT.DIA.

 

Nesta cena, Édy nos mostrou e nos explicou os takes da praia de Copacabana, porém, no mesmo parágrafo, começou a falar da cena que estaria ocorrendo no apartamento de Fernando e Raquel, o que me confundiu muito e, infelizmente, fui ter que tornar a ler. Isso aconteceu em outra cena, na 11, com o famoso take e a mansão Linhares.

 

Quanto aos personagens, gostei do desenvolvimento, e nem vi problema nele. Só achei que Leocádia e Mauro ficaram mal apresentados. E outra, queria ver os outros personagens, os que lotaram a página “Personagens” no site da novela, com suas respectivas cenas e falas no capítulo.

 

Os últimos pontos: Algumas obras da emissora você rola a barra de rolagem e acabou o capítulo. Com Édy não tivemos esse problema, até porque itens como os cortes foram bem feitos. E outra. Cadê aquela ação gostosa, aquela comédia? Senti falta disso no primeiro capítulo. Além desse pequeno detalhe, que eu amaria ler de Édy Dutra, a obra terminou o capítulo com uma nota 8,5 em minha avaliação. Não, eu nunca dou nota em todos os reviews, é muita maldade...

 

Por hoje é só. Meus parabéns ao Édy e a WebTv, pois creio que está mudando sua programação pra melhor. #assimespero. Vá para a outra sessão, estou lhe esperando com as críticas #3, e #4 no "Crítica em uma linha".

 

OBS: Esperando a gorjeta que a WebTv ficou de mandar... 

 

 

NA PRÓXIMA CRÍTICA:

 

"Com alguns erros quanto a vírgulas ou má qualificação de palavras, os capítulos nos apresentam mais texto do que outra coisa, e estes textos são, depois do 1º capítulo, falando da história, porque antes, a autora fez questão de nos dar “regras”. Segundo ela, a história nunca ficará boa. Legal, boa dica, gostei! E outra, assim como o título da obra, a vilã morre no final". 

 

Tá fácil. Já sabe qual é, não é?

 

ATÉ SEXTA QUE VEM!

CRÍTICA DE HOJE FICA COM "MODELS"

Mais uma da Novelas Tv. Essa não é pior e nem melhor que “Refém do Amor” (descobri o nome real da obra). Desta vez, vamos fazer o review da novela MODELS, que está em seu 24º capítulo, mas só vamos resenhar o primeiro, além da sinopse, é claro. MODELS, sem dúvidas, não é modelo pra Novelas Tv. Tente entender esta afirmação lendo...

Vamos entender a história da novela: Em 2001, no interior de Minas, conhecemos Malu, menina que sonha em se tornar modelo. Ela descobre uma chance na agência MODELS, no Rio de Janeiro. Malu parte pra lá, e lá, o destino a cruza com a grande vilã Águida, modelo, rica e famosa. Malu chama mais atenção que Águida e consegue seu lugar na agência MODELS, o que faz Águida se juntar ao vilão Carlos, a fim de tirar a mocinha da agência. Tudo dá certo, e Malu, enganada, resolve acertar contas com Carlos, atirando no mesmo. Carlos sobrevive, e volta para acertar contas com Malu, a assassinando numa explosão. Porém, na eternidade, Serafina, mãe da top model, revela que ela tem a missão de mudar o coração de Carlos, o homem que a “assassinara”. Então, ela regressa a terra como Lavínia.

 

Uma história difícil de engolir e difícil de entender. No começo da sinopse parecia, através do título, falar sobre o mundo da moda, da fama, da riqueza, dos assassinatos, do poder, e de repente, nos apresenta uma trama espiritual. Parece que começou a ser escrita por Sílvio de Abreu e depois foi pega de surpresa por Elizabeth Jhin. Eu, sinceramente, não entendi a reviravolta da trama, totalmente sem pé nem cabeça.

 

E a vilã, como vai continuar nessa história? Deixará de ser vilã? Vai matar Lavínia (que é Malu)? Ela não poderá fazer nada disso, ou eu espero não poder, pois só li o capítulo 01. Quanto à sinopse em si, apesar de não ser a que escrevi ali em cima, cuja foi apenas um resumo, achei elaborada, pensada, mas o autor deixou, junto do capítulo, e da viagem de espiritismo, algo difícil de engolir. Talvez um nome mais adequado fosse a grande resolução, além de claro, uma amenizada no enredo antes da morte da protagonista, pois depois, vem um enredo mais delicado, mais pensado, amoroso. E outra, a grande vilã, no meio da história (não li) deve estar se sentido no chinelo, né, porque Malu atira numa pessoa, e não garanto que atirar em alguém leve para o céu, ou leva? Sei lá, vou perguntar ao autor, ou melhor, aos autores, porque são: Gilberto Nascimento, o criador dessa viagem; Carlos Mineiro, o co-autor; e Sandra Soares, também co-autora. Pensando melhor, porque não pôr como título: “A Viagem”?

 

Para melhorar essa viagem, temos, no 1º CAPÍTULO, um texto rápido, que em uma rolagem no mouse sobem os créditos, e como já falei em outras resenhas, seco, sem toque, sem humor/drama/romance/ação, tudo que se deve ter num capítulo, principalmente o primeiro, para prender alguém.

 

Não foi, como tenho dito, colocado o cabeçalho e a especificação do ambiente onde a cena estará acontecendo, coisa muito importante num roteiro. Outra, a história principal enrolou e não nos mostrou nada. Queria conhecer a tal agência, os outros núcleos, enfim, sentir a história, coisa que não aconteceu.

 

Não foram só pontos negativos. Gostei da cena 01, apesar de curta; achei uma excelente aparência no texto, e gostei das fotos indicando as panorâmicas. Mas, nada a mais.

 

Para concluirmos, MODELS deveria se chamar “A Viagem”, como já disse, porque é isso que história faz, e deixa o seu “gênero” em aberto. A trama tem que correr e melhorar toda essa história, pois está embolando o gênero e o próprio enredo, o tornando mais que confuso.

 

Nesta coluna é só, pois a coluna "Trilha Sonora" foi deletada por motivos já esclarecidos no facebook, porém, a novíssima coluna "Crítica em uma linha" estreou hoje. Não perca!

3º REVIEW E EU FALO DE "MARÉ ALTA"

Olá!
Hoje, como de costume, vamos ao review. Estou de bom humor, e a crítica de hoje deverá sair boazinha, ou não. O julgado do dia vem da TV Site, TV que pediu para entrar no site como “emissora participante”. Mas vamos à novela. O nome é “Maré Alta”. Não me pergunte o autor (a autora), porque fucei em tudo que é página no site da emissora e não achei.

 

Desce e confere!

Vamos á sinopse, que você já deve ter lido em outra circunstância de sua vida:

“No Rio de Janeiro, uma linda e simpática garota chamada Helena que saiu de Porto alegre para estudar na cidade ‘Maravilhosa'. Onde ela encontra suas melhores amigas, Fernanda, Silvania e Alicia”.

A partir daí, na sinopse, o autor (a autora) nos conta sobre cada uma dessas personagens. Uma é envolvida com um drogado; outra tem um ‘grande’ segredo; e a outra com o romance ameaçado, enfim, como já disse, clichês natos.

 

Minha primeira impressão ao ler a sinopse e o primeiro capítulo é de que o autor (a autora) estava tão animado com a estréia, ou não, que acabou atropelando sua própria história. Além de ter um enredo mais que batido, os erros na escrita são de apavorar. Vírgulas em falta, palavras escritas totalmente erradas, além de um grande excesso de pontos de exclamação, isto ainda não é bullying, ok? Confere:

 

Mais Fernanda, acha que é forte e vive brigando com Alicia, mais ela sabe oque faz. Mais perde-rá a cabeça quando rever seu amor de infância Benjamin!! ”.

 

Vamos ao primeiro capítulo. Apesar de ter o cabeçalho em cada cena, o capítulo foi péssimo, e não estou generalizando. O autor (a autora) continuou com sua obsessão por pontos de exclamação, e por seus erros alucinantes.  Quanto às descrições, que são péssimas, não consegui imaginar, de jeito nenhum, a tal escolinha “Maré Alta”.

 

Outro ponto é o fim do capítulo. Esse, pelo menos esse, tem que sobressair. Mas isso também não ocorreu na obra dos autores anônimos. No final, nós temos uma cena envolvendo uma das personagens secundárias, e eu não consegui entender o objetivo da cena, que termina assim:

 

Fernanda- Olha aqui sua piranha de esgoto. (Ela levanta a mão pra bater na Lorena). Continua...

 

Para concluir, sabemos que o roteiro não é formado apenas pelo cabeçalho, pelo “corta para”, pela expressão “cam”, Fade In, Fade out, (que inclusive, não entrou em nenhum momento no roteiro). A história tem que convencer, envolver, trazer a imaginação do autor na mente do leitor (ok, ficou estranho). Infelizmente, “Maré Alta” não trouxe nada disso, e trouxe, simplesmente, falas nada convincentes e totalmente soltas no texto.

 

Por hoje é só. Vou abrir meu Google Chrome e eleger a próxima obra á passar por aqui. Até a próxima.

 

NA PRÓXIMA CRÍTICA:

 

"Uma história difícil de engolir e difícil de entender. No começo da sinopse parecia, através do título, falar sobre o mundo da moda, da fama, da riqueza, dos assassinatos, do poder, e de repente, nos apresenta uma trama espiritual. Parece que começou a ser escrita por Sílvio de Abreu e depois foi pega de surpresa por Elizabeth Jhin. Eu, sinceramente, não entendi a reviravolta da trama, totalmente sem pé nem cabeça."

 

Já sabe qual é a obra?!

 

NÃO VAI PERDER!

Crítica de Hoje: Foley Boys

Boa noite aos meus companheiros de resenhas. Hoje, diferente da semana passada, falarei de uma série. Da Dream Tv, falarei sobre Foley Boys, série que fechou sua segunda temporada em abril deste ano pela comunidade Beta, no falecido Orkut. A série foi negociada pela Dream Tv, que garantiu a primeira temporada, e que está sendo exibida. Foley Boys é escrita por Eduardo Avellar, com parceria de Amy Sherman-Palladino, sim, a criadora de “Gilmore Girls”, do canal The WB. É, essa é a única explicação pela nada discreta “cópia” da história do canal americano.

 

Prossiga... 

Como fã legítimo da série americana, “Gilmore Girls”, não posso deixar de comparar a série em questão á Foley Boys. A história de Eduardo retrata o cotidiano do pai solteiro Leo e de seu filho Liam Foley de 16 anos. Leo terá que conciliar sua paternidade precoce com a forte relação de amizade que tem com seu filho.  Tudo bem até sabermos a história de ‘Gilmore’, que relata a vida de uma mulher que, aos 16 anos, teve uma filha e, fugida de casa para não se casar com o pai de sua filha, encontra refúgio na pequena cidade de Stars Hollow. Algo de comum entre as duas séries? Sim, o grande clímax da história.

 

Eu, longe de curtir todos esses clichês teens que andam, graças á Deus, sumindo, achei a escrita e o jeito que Eduardo levou seu 1x01 muito bom, e ele me embarcou em seus diálogos engraçados, descontraídos, e, sinceramente, achei seu primeiro episódio ótimo, porém, nem um pouco valorizado pela Dream Tv, que só aposta em más escritas e não valoriza o que deve ser valorizado. Pode isso, produção?

 

Quanto a estética, técnicas, temos que mudar um pouco o foco, não estamos falando de novela, e sim, de séries. A inicialização do capítulo com a música “Laredo” – Band of Horses, foi, simplesmente, uma união no grande quebra-cabeça, ótima escolha. Ele usou todas as técnicas corretamente, e não usou para enfeite, mas sim, como ajuda, e ajudou muito.

 

Mais um ponto, um ponto que vivo falando nas resenhas e que ninguém se superou, a descrição. A descrição é um ponto fundamental, e Eduardo deveu nisso. Sim, muitas vezes não imaginava muito bem a cena, e acho que precisava ter se esforçado nisso, pois, num texto tão certo, ter falhas por conta da imaginação, sem lógica, não?!

 

E pra você, que está aí, pensando em suas 10 páginas que tem que entregar, querido, não fique assim, porque Eduardo matou todas e, sem enrolar um pingo, fechou o seu episódio com chave de prata e com umas trinta, aposto. E sua nota, em minha avaliação, é 7,0, pois, pelo texto, outra história, sem ser incorporada em minha divina “Gilmore Girls”, ficaria, com certeza, em um potencial mais alto, e não só potencial, mas nota, pois tirando a grande cópia, Foley Boys ganha o meu curtir. Parabéns ao autor, e que siga assim, rumo a sua terceira temporada.

 

Por hoje, nesta coluna, é só. Agora vá até a "Trilhas Sonoras", a coluna já estreou! Bye, bye.

bottom of page